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O território de Central do Maranhão, quando ainda pertencente a Guimarães, era conhecido pela grande concentração de fazendas e de mão de obra escravizada, o que levou à formação de diversos quilombos. Uma das primeiras propriedades da região foi a Fazenda Nossa Senhora do Pilar, símbolo da força econômica local no período colonial.
Na segunda metade do século XIX, sua relevância econômica levou à criação da Freguesia de São Lourenço do Pericumã, marco importante para a vida religiosa e política. O final do mesmo século trouxe novidades: a instalação da Usina Joaquim Antônio, um dos primeiros empreendimentos a adotar o trabalho assalariado no Maranhão. A cada sábado, os trabalhadores recebiam seus pagamentos, e no domingo se instalava a movimentada Feira de Central, tradição que atravessou gerações e permanece até hoje como ponto de encontro e comércio.
Central do Maranhão, oficialmente emancipada de Mirinzal em 1994, preserva essa memória de trabalho, resistência e identidade cultural, marcada pela herança quilombola e pelas paisagens dos campos do Pericumã, imortalizados pela escritora maranhense Maria Firmina dos Reis.
Caminhar por Central é revisitar heranças do período dos engenhos, sentir a resistência cultural dos quilombos e reconhecer a miscigenação entre indígenas, africanos e colonos que moldou a identidade do povo centralense.
Central do Maranhão convida seus visitantes a mergulhar em cenários de beleza simples e autêntica, perfeitos para lazer, contemplação e contato com a cultura local. Entre os destaques estão:
Balneário Açude – Na entrada da cidade, às margens da MA-006, é uma piscina natural de águas correntes, ideal para banhos e descanso.
Rio do Rumo – Localizado no bairro Estiva dos Oliveiras, é ponto de lazer tradicional, com águas frescas e programação de finais de semana.
Ruínas do Engenho – Vestígios históricos localizados na Avenida Gov. Antônio Dino, que remetem ao período áureo da produção açucareira.
Feira de Central – Realizada na Av. Gov. Antônio Dino, é herança do século XIX e até hoje reúne moradores e visitantes em um verdadeiro festival de sabores e produtos locais.
Ponte Central/Bequimão – A 15 km da sede, na MA-211, liga o município a outras cidades do Litoral Ocidental, facilitando o acesso à região turística da Floresta dos Guarás.
A gastronomia centralense é simples, saborosa e intimamente ligada ao cotidiano das famílias rurais e ribeirinhas. Pratos à base de peixes, camarões e carnes são destaque, preparados com temperos regionais que ressaltam os sabores da Amazônia maranhense. O visitante encontra delícias caseiras tanto em restaurantes quanto na feira de domingo, onde é possível degustar a comida típica em meio à hospitalidade local.
A vida cultural de Central do Maranhão pulsa nas festas religiosas e populares, que misturam fé, música e tradição:
Carnaval – Blocos de rua, samba, reggae e folia animam a cidade.
25 de Maio – Dia da Mulher Centralense, com programação cultural e social.
20 a 30 de Junho – São João, com quadrilhas, bumba-meu-boi, tambor de crioula e outras manifestações folclóricas.
31 de Outubro – Dia do Evangelho, com programação voltada à fé evangélica.
10 de Novembro – Aniversário da Cidade, celebrado com shows e eventos cívicos.
29 de Novembro a 8 de Dezembro – Festejo de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município, que reúne fiéis, romeiros e turistas em um dos maiores momentos de fé e devoção popular.
✨ Central do Maranhão é um destino que combina história, religiosidade e cultura popular em um cenário marcado por rios, balneários e tradições que resistem ao tempo. Um convite para conhecer o Maranhão profundo, autêntico e cheio de vida.